segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Amor no duro
"Do quinto andar, avistei um casal deitado no calçadão. Dormiam, tranquilamente, fazendo uso de audição seletiva. Seletiva porque de frente para o mar havia a sinfonia das ondas quebrando na pedras. Contudo, do outro lado, na rua, um barulho que algumas pessoas insistem em chamar de música. Mas o casal dormia, profundamente. À primeira vista, poderiam ser chamados de pobres, sem lar. Senti o contrário. Achei-os ricos. (...) Aquele casal me intrigou – amor que dura, assim, no duro, é que é amor."
Essa foi minha primeira impressão que tive sobre esta cena e que me inspirou e escrever no meu blog aos pés de iracema (http://aospesdeiracema.blogspot.com/)
Sabina, sabida que é, me deu uns toques que me motivaram a continuar (estava quase desistindo do casal como um ponto de deslocamento para o laboratório). Luana, já trouxe sua sensibilidade e conhecimento e vislumbrou a árvore da vida com seus elementos, símbolos, letras e números da cabala.
O casal nesse fim-de-semana último também se deslocou pelas noites à dentro. Ninguém é de ferro. Caíram na farra? Estão de veraneio? Disseram-me que os viram passeando pela ponte, ontem, à tardinha. Aguardei até umas duas horas da manhã. Nada. Hoje, segunda, faço plantão novamente.
Tirem suas impressões e comentem.
Abs
Aluísio Martins
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Um comentário:
isso é que é amor mesmo...
celine
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